terça-feira, 31 de agosto de 2010

Momentos.


E mais uma semana se passa, mais fatos acontecem no mundo, e mais eu percebo o quanto o tempo tem passado. Peguei me lembrando do tempo que era moleque, que fazia as minhas artes na rua. Lembrei-me do meu primeiro tombo de bicicleta, da minha primeira conquista em natação, da minha primeira nota no violão, da minha primeira paixão, do meu primeiro beijo, de todos os fatos felizes da minha vida. Quando me dei por conta, estava lembrando do seu  primeiro sorriso que me fez encantar, do primeiro abraço que me fez arrepiar, da primeira troca de olhares que me fez decidir  e do quão difícil foi dizer qualquer palavra a ti. Enfim, acordei do delírio, lembrei que tudo isso era ilusão, não queria mais pensar assim, decidi pensar em esquecer esse momento. Passaram os dias assim como os atuais e tudo foi concretizando que seria impossível tirar essas coisas da cabeça, foi quando percebi que ninguém teria como apagar isso de mim. Tentei pensar em novas coisas, me perdi, logo enlouqueci  E quando tudo pra mim estava perdido, vi você sorrir, vi seus atos como se fosse me ajudar a caminhar, como se fosse estar ao meu lado, de mãos dadas. Foi então quando o amor sorriu pra mim. E assim como antes, compreendi, que realmente só conseguimos guardar momentos bons de cada fase de nossas vidas, como tenho guardado até hoje momentos de nós dois.
Autor: Ramon Mello de Souza

Essa semana como estou sem tempo pra postar, pedi ajuda ao meu fiel leitor Ramon!
Espero que gostem do texto dele!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

S.N.D

Foi um final de semana perfeito. Foi quando percebi o quanto te amava.
Saímos nos divertimos e no final da noite estavamos deitados sonhando com nosso futuro.
Queria mais dias como aqueles. Tivemos um relacionamento tão feliz.
Não queria que tivesse terminado. Porém foi mais forte do que a vontade de continuar.
Fizemos burradas que só o tempo poderia apagar e curar.
Mais o tempo passou rápido demais e perdemos o controle. E quando percebemos...
Não éramos mais eu e você. Era você e outra pessoa.
E hoje me arrependo tanto de ter deixado o tempo passar.
Arrependo-me de não ter voltado atrás antes, de não ter caído na real.
Por mais que eu deseje toda a felicidade do mundo há você, meu coração quer que tal felicidade seja ao seu lado.
Ouço nossas músicas, vejo nossas fotos, leio nossas declarações e não entendo como estamos separados.
Talvez seja pra ser assim... Ou talvez não!

  "All I've got are these photographs, I remember when I used to make you laugh. I don't wanna be stuck in the past but you're all that I have!"

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O Surto

Apaixonei-me. Achei que não podia, mas aconteceu.
Tentei lutar contra o sentimento. Perdi a luta.
Joguei-me de cabeça. Entreguei-me por completa.
E então, amei. Como nunca antes.
Senti medo de não ser correspondida. Mas fui.
Assumi. Mudei e tentei me encaixar a pessoa.
Tentei. Porém acho que não consegui.
Fui traída, doeu. Perdoei.
Fui traída novamente. Não suportei a pressão, terminei!
Arrependi-me, mas senti que não havia outra opção.
Jurei nunca mais pensar, nunca mais amar.
Mascarei meus sentimentos. Comecei de novo.
Porém você voltou a me assombrar.
Meu coração que estava estável, não deu sinal de mudanças.
Achei que o que eu sentia realmente tinha se esvaído.
Até que sou que havia outra em meu lugar.
Chorei. Gritei. Quis voltar atrás, mas achei que fosse tarde demais.
Deixei de lado e fingi que nada estava acontecendo.
Até que vi uma foto. E aquilo foi à prova de que eu e você não éramos mais um “casal”.
E então SURTEI!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A Briga.


“A briga não é minha não vou me meter.” Foram essas as minhas exatas palavras. Aprendi com a vida a não me meter na briga alheia. Um bom exemplo: outro dia estava tendo uma daquelas conversas de mãe e filha com a minha mãe e de repente começamos a nos desentender. Uma amiga minha que estava presente no momento tentou me ajudar, pois do ponto de vista de quem estava de fora eu estava certa na história. Porém minha mãe como boa autoritária que é não gostou de ser repreendida. Calou-se e disse para eu seguir para o meu quarto. Fui, quando cheguei nele ouvi o barulho da porta da frente. Era a minha mãe saindo e indo conversar com a mãe da minha amiga. Logo falei: - Iih amiga, isso não vai dar certo. Pois bem, passados 5 minutos minha amiga foi se embora e minha mãe, pois se a chegar. Desci e fui perguntar lhe onde ela estava e como já esperava ela disse: - estava na casa da Joana*. Deixei de lado, pois sabia que não deveria me meter, afinal de contas a briga não é minha não vou me meter. Então passados dois dias, minha querida mãe voltou ao assunto que para mim já estava mais do que esquecido. Veio com o seu tom de superior dizendo que eu como filha devia ter lhe dado razão, pois ela é minha mãe e é ela quem manda em mim. Disse-lhe mais uma vez. Não me meto em briga alheia. E ela como boa cabeça dura não se sentiu satisfeita, ela queria que eu concordo-se com ela. “CHEGA!” eu disse. – se a senhora tem algum problema ou algo mal resolvido vá resolver com quem estava na história. Não me meta em confusão à toa! Por fim já tinha chego às uma e meia da manhã a conversa cessou e eu me dirigi ao meu leito. Minha mãe por sua vez foi dormir inconformada, porque eu sua filha não tinha concordado com ela. É, e até agora ela não trocou nenhuma palavra comigo. Mesmo assim digo e repito: - A BRIGA NÃO É MINHA, NÃO VOU ME METER!

*nome alterado
TEM SUGESTÕES DE TEXTO? MANDA PRA MIM.  
agathabarbosa_@hotmail.com

sábado, 21 de agosto de 2010

Na Madrugada.

Deitei em minha cama, desliguei as luzes, a televisão e fechei meus olhos. Propus-me a dormir. Porém o meu celular que já gritava por socorro devida a falta de bateria a algumas horas, me fez abrir os olhos novamente. Coloquei-o para carregar e logo me peguei lendo as minhas mensagens de texto. Veio então em minha mente um fato do qual eu queria esquecer. Trouxe-me a lembrança de uma pessoa. Uma pessoa da qual eu sabia que a partir daquele dia não me mandaria mais mensagens. Li então atentamente. Sorri... Porém logo depois chorei. Sim, chorei! Chorei porque sabia a falta que me faria. Chorei porque me dei conta do que eu realmente sentia. Então pensei: “Chega, vou ligar dizer o que sinto e pedir mais uma chance.” E então logo lembrei “Não tivemos nada, não posso pedir nada. Nem ao menos uma chance.” Fechei o celular virei para o outro lado e fiquei olhando para a escuridão do meu quarto. Pensando em uma saída para aquela tristeza, àquela angústia. Bolei planos, criei conversas, imaginei como poderíamos ser felizes. Logo minhas lágrimas já tinham secado e eu estava a sorrir porque em meus pensamentos éramos realmente felizes. Fechei os olhos ainda com o sorriso no rosto. E quando os abri novamente me propus a chorar mais uma vez, porque havia lembrado o motivo. O motivo que me fizeste chorar logo que li algumas mensagens. O motivo que me impedia de estar ao seu lado e de ser feliz. Havia outra pessoa no lugar que eu queria ocupar!