sábado, 25 de dezembro de 2010


Era quinta – feira e estava chovendo.
Eu tinha acabado de realizar alguns de maiores sonhos.
Foi quando eu recebi sua mensagem.
Nela estava decretado o fim e eu não quis acreditar.
Quando ouvi da sua boca, só me faltou surtar.
Era quase véspera de natal, era para ser uma data feliz.
Porém a partir dali eu já sabia que não seria pelo menos não para mim.
Desculpas foram ditas, coisas foram lidas.
E meu coração nada de parar de sofrer.
Se o tempo me permitisse à volta atrás, acredite eu voltaria.
Pois nenhum sonho é maior do que ser feliz ao seu lado.
Te amo!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010



Sabem aqueles dias em que você abre os olhos e só pensa em fechá-los novamente? Que você tenta se distrair, mas a nostalgia não te larga nem por um decreto? Então hoje minha pessoa acordou assim. Abri meus olhos e logo me deparei com aquele carão que invadia o meu quarto pela janela. Senti meu corpo cansado, assim como quem não queria se mover nem meio centímetro. Fiz minha ligação matinal e levantei. Andei pela casa e ela por sua vez estava vazia. Da mesma forma que eu me sentia naquela manhã. Caminhei de um cômodo a outro e nada de achar minha alegria e animação perdidas. Foi então que me rendi. É me entreguei me joguei de cabeça naquele sentimento de morbidez. Então passei meu dia assim, jogada nos cantos pensando o que fazer daquela vida medíocre a que estava me prostrando. E não cheguei à conclusão alguma. Apenas me rendi a ser um vegetal naquele dia nublado e cinzento que fazia lá fora.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010



Acordei e você não estava ao meu lado na cama.
Olhei a minha volta e não conseguia te enxergar.
Levantei e a acendi as luzes, foi quando te vi.
Te olhei com o olhar de quem ainda dormia e disse: volta pra cama!
Fez–se o silêncio e da sua boca nada saiu.
Deitei na cama e te chamei novamente e mais um momento de silêncio.
E com o silêncio eu adormeci.
E sonhei que você estava ali me despindo
Desejando-me a cada peça de roupa jogada ao chão.
Sentia sua boca respirando em meu pescoço e suas mãos correndo meu corpo.
Aquele corpo suado e nu, que naquele momento desejava desesperadamente o seu.
E despertei já era dia, e você não estava mais ali.
Na cama um bilhete e uma rosa...
“Foi duro, mas tive que partir.”