segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Se passado fosse bom, não se chamaria passado e sim presente."


Juro que não consigo nem, mas deitar em minha cama sem sentir o travesseiro molhado... Já se passaram dois dias que me seguro para não ligar e não responder as mensagens. Fico me perguntando se estou fazendo certo ou errado, mas o vazio do meu quarto ainda não aprendeu a me responder. Meu pai com seu olhar triste afana a minha cabeça e diz que tudo vai acabar bem, já não sei mais se posso acreditar. Vira de um lado a outro na cama na esperança de que em algum minuto o telefone tocara e assim poderei dormir em paz. Não, ele não toca. E sinto sinceramente que nem vai tocar. E quando toca, nunca é quem eu espero que seja. Desde que tomei a decisão de ser durona, tenho me forçado a acreditar no pior. Que nunca ouve amor, que era pura ilusão ou até mesmo que isso tudo era apenas um passa tempo. E vendo por alguns ângulos fica difícil é de desacreditar disso tudo. Porque no fundo tudo se encaixa. Mas o amor não tem explicação, então não posso acreditar no que faz sentido, certo? Não sei. Sinceramente, não sei. Sou ótima para dar conselhos, mas péssima para segui-los. Sei dizer que tudo vai acabar, na maior tranqüilidade, mas acreditar nisso é quase impossível. É, não sou muito diferente de você, ou você, ou você. Mas nesse momento estou do outro lado. Do lado de quem quer carinho, de quem quer amor, de quem quer o brinquedo de volta (se assim eu puder comparar o amor a uma infância). Mas não haverá dor que eu não possa suportar, existem milhões de fronhas para no meu travesseiro eu poder colocar e definitivamente ainda exista muitas e muitas noites para eu chorar. Ninguém disse que seria fácil.