quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sinonímias


   Ah... O amor... Amor! Amor?
  Como é lindo o amor-amor! Amor de Inês, então, nem se fala! Nada como um bom poema camoniano para ambivaler um amor como o de Inês! De tanto que amava e era amada, morreu pela única coisa que realmente se valia morrer, o amor! Mas é tão paradoxal! Morrer de amor! Amor que arde, amor que invade, que domina,determina... Fácil falar de amor! Fácil até morrer de amor! Difícil é viver de amor... E vale?
  O grande busílis do amor começa quando a capacidade de se amar termina, quando há alguém do outro lado do coração. O lado de dentro! Aí desordena-se a ordem! É o início perigoso do viver de amor! O que deveria completar,domina, o que deveria cuidar, culmina, e o que já se não devia haver, faz-se escarnecer. E se esvai, o amor... Mas e a eternidade? Linha complexa e impiedosa que separa o eterno e o efêmero. E por quê? Ah... A efermidade é fugaz, bendita hipérbole! É mais fácil! Se finda! Até porque, sempre é muito tempo! E agora, então? Agora? De nada adianta.
   Inês é morta!




Autora: Gabriella Jardim
Ps:. Postei esse texto porque não achei texto melhor para descrever meus atuais sentimentos! Espero que gostem! :)

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